Apesar do início da vacinação no Brasil, ainda não temos uma previsão de quando a população brasileira será imunizada por completo e o uso da máscara continuará sendo importante por muito tempo —além de outros cuidados, como lavar as mãos, usar álcool 70% para a higienização e evitar aglomerações. Para ser eficiente, a máscara deve ficar bem ajustada no rosto e cobrir o nariz e a boca.
Há opções de máscaras no mercado que são altamente recomendadas, como os modelos N95 e PFF2. Segundo estudos, ambas as máscaras conseguem filtrar de maneira eficaz as partículas do vírus que, normalmente, se espalham pelo ar, quando há tosses ou espirros, no caso. Se colocadas corretamente –não vale deixar no queixo ou o nariz para fora–, elas conseguem proteger as vias aéreas.
Apesar da nomenclatura distinta, as duas máscaras, PFF2 e N95, representam o mesmo padrão. Na certificação brasileira, por exemplo, o modelo é apresentado como PFF2; já nos Estados Unidos, o nome N95 é utilizado, de acordo com a certificação americana. Então, por aqui, não encontramos modelos com essa especificação, apenas PFF2. Diferente das máscaras cirúrgicas, peças com essas especificações podem ser utilizadas em um turno de oito horas, por exemplo, e, de acordo com a certificação, o suor não atrapalha a eficiência do filtro.
Cuidado com as máscaras de proteção não profissionais!!!
Atualmente, as máscaras de tecido têm sido amplamente utilizadas pelas pessoas para evitar a escassez de EPIs relacionados à pandemia, sendo este o melhor exemplo de equipamento não profissional.
Muitos especialistas afirmam que é impossível determinar se a instituição tem capacidade para filtrar o vírus, por isso, profissionais de saúde e outras pessoas que tenham contato direto com uma pessoa infectada não são recomendados o uso desse tipo de máscara.